Sábado, 27 de Julho, 2024

Governo pede reflexão aos fumadores em meio à pademia

Os consumidores de tabaco, neste período de pandemia covid-19, que Angola e o mundo enfrentam, “constituem-se factores de risco de contaminação, por serem mais propensos a fatalidades”, lembrou, hoje, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Falando à imprensa, a propósito do dia mundial sem tabaco, que se assinala hoje, Franco Mufinda, enfatizou que a covid-19 é uma doença sistémica com abrangência pulmonar, e que o tabaco em pacientes diagnosticados com essa doença, precipita a morte do usuário.

“O uso do tabaco nesta época de covid-19, acaba por ser um factor de risco, ou seja, a covid-19 é uma doença sistémica, por isso abrange os pulmões, e precipita a fatalidade do individuo”, asseverou o dirigente.

Segundo o secretário de Estado, nos últimos tempos, tem crescido o número de doenças crónicas não transmissíveis, mormente doenças decorrentes do uso abusivo do tabaco, tal como os cânceres do pulmão da próstata dentre outras infermidades.

Franco Mufinda recordou, na ocasião (à margem da recepção de mais 33 toneladas de material de biossegurança, no Aeroporto 4 de Fevereiro) que o Dia Mundial Sem Tabaco é celebrado desde 1987, e que este acontece sob o lema “Proteger os Jovens Contra as Manipulações da Indústria”.

“O ministério da Saúde desaconselha o uso do tabaco, apela a sociedade a trabalhar apoiar as autoridades sanitárias, com o objectivo de reduzir ao máximo ou eliminar o uso do tabaco em Angola”, expressou Franco Mufinda.

Neste seguimento, disse que o ministério da Saúde (MINSA) vai continuar a trabalhar numa comunicação massiva, com sensibilização e formação da sociedade, envolvendo cada vez mais as pessoas que possam desaconselhar o uso do Tabaco.

A Organização Mundial da Saúde aponta que 39 países indicam que nove por cento das suas populações consomem tabaco.

A nível mundial, 44 milhões de crianças e adolescentes fumam, segundo os números da OMS, que considera que “todos os produtos de tabaco são prejudiciais”, sem distinção entre cigarros e dispositivos como os cigarros electrónicos.

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