Quarta-feira, 19 de Fevereiro, 2025

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Bancos portugueses atentos à desvalorização do petróleo e do kwanza em Angola

Os três maiores bancos portugueses com participações em Angola demonstraram-se atentos à desvalorização do kwanza e à queda do preço do petróleo, na sequência do processo de liberalização cambial, que permite converter os lucros em euros.

Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em 13 de maio, o presidente executivo do banco público português, Paulo Macedo louvou o processo de liberalização cambial, referindo que “os movimentos de capitais e o movimento estrangeiro não se consegue sem haver algum tipo de liberalização”, saudando ainda o “programa muito ambicioso de privatizações” de Luanda.

“Ninguém vai investir em Angola se não tiver garantias, para além das questões de segurança, e precisa também de saber que os valores investidos podem ser depois pagos, quer através de dividendos, quer através de repatriamento, e portanto esse passo parece-me que é indispensável”, disse Paulo Macedo, que reconheceu a “grande volatilidade devido à questão cambial”.

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