Quase 50 por cento das unidades de restauração e similares reabriram os seus serviços na cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, no segundo dia da entrada em vigor da situação de calamidade no país.
A reabertura desses serviços, que ficaram quase dois meses encerrados por conta do estado de emergência, que vigorou no país de 27 de Março a 25 de Maio do corrente ano, está a ser marcada por pouca procura por parte dos clientes.
O reduzido número de clientes nesses locais, segundo apurou à Angop, deve-se ao receio da covid-19, apesar de a província estar sem registo de casos positivos desta pandemia.
Entretanto, os estabelecimentos visitados reúnem as condições de higienização, nomeadamente fontes para a lavagem das mãos com água e sabão e álcool em gel, na entrada.
Afonso Walengue, gerente do restaurante Amizade, reconheceu haver medo entre os clientes em voltar a frequentar locais públicos, frisando que até a essa altura foram atendidos apenas quatro destes, contra os 50 que frequentavam o espaço diariamente, antes do confinamento.
Lázaro Dongo, também gerente, manifestou-se optimista quando à reconquista da clientela, frisando que vai apostar na melhoria da qualidade do serviço prestado.
Apontou o reforço das medidas de protecção individual e colectiva contra a covid-19, frisando que uma das principais exigências é o uso obrigatório das máscaras faciais pelos funcionários e clientes.
Já o gerente do restaurante Pratos da Terra, António Fernandes, admitiu que os prejuízos durante os dois meses do período de emergência estão avaliados em mais de três milhões de Kwanzas.
A nível da cidade de Mbanza Kongo contabilizam-se cerca de 15 unidades de restauração de pequena e média dimensão licenciadas.
Os preços praticados variam entre mil e 500 e dois mil Kwanzas por prato, com destaque para a culinária local.