Sexta-feira, 19 de Abril, 2024

Brasil com 807 mortes e 11.687 infetados nas últimas 24 horas

O Brasil registou 807 mortos e 11.687 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, estando ainda a ser investigada a eventual relação de 3.742 óbitos com a covid-19, informou o executivo na segunda-feira.

No total, o Brasil contabilizou 23.473 óbitos e 374.898 pessoas diagnosticadas com covid-19 desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de fevereiro.

O Ministério da Saúde informou ainda que 153.833 pacientes infetados já recuperaram e 197.592 continuam sob acompanhamento.

São Paulo, epicentro da pandemia no país sul-americano, concentra 6.220 vítimas mortais e 83.625 casos de infeção, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza agora 4.105 mortos e 39.298 pessoas diagnosticadas.

Todas as 27 unidades federativas do Brasil já ultrapassaram os mil casos da doença, sendo que Mato Grosso do Sul é o estado menos afetado, com 17 mortos e 1.023 casos de infeção.

O Brasil continua a ser o segundo país do mundo com o maior número total de casos de covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América (mais de 1,7 milhões de casos de infeção), segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

O Ministério da Saúde brasileiro indicou na segunda-feira que a tutela mantém a orientação para o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, ainda que a Organização Mundial da Saúde tenha suspendido testes com o uso do fármaco no tratamento da doença, após a constatação do aumento dos riscos para a saúde dos pacientes.

“Estamos muito tranquilos e serenos quanto à orientação que dá autonomia para os médicos oferecerem esse tratamento a pacientes que assim desejarem”, disse a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.

Na semana passada, o Ministério da Saúde brasileiro divulgou um protocolo que autoriza a administração de cloroquina até para o tratamento de casos ligeiros de covid-19 no sistema público de saúde.

Até agora, o protocolo apenas previa o uso de cloroquina – um medicamento usado para tratar doenças como artrite, lúpus e malária e cujos efeitos em pacientes vítimas da covid-19 estão ainda a ser estudados em diversos países, incluindo no Brasil, – em casos graves de infeção pelo novo coravírus.

Ainda na segunda-feira, o governador de São Paulo, João Doria, disse que, de momento, não pretende decretar o confinamento obrigatório, conhecido como ‘lockdown’, no seu estado.

“Neste momento não há perspetiva de ‘lockdown’ imediato em São Paulo, mas o protocolo existe, ou seja, neste exato momento nós não vamos decretar ‘lockdown’ nem na capital de São Paulo, nem em nenhuma outra cidade do estado. Nós temos 645 municípios aqui e o acompanhamento é feito diariamente”, declarou Doria, em entrevista à rede Globo.

O governador daquele que é o estado mais afetado do país afirmou ainda que a partir do início de junho deverá adotar uma “quarentena inteligente”, na qual as medidas de isolamento social irão variar conforme a especificidade de cada município.

Hoje, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello e o secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva, inauguram hoje a ala indígena do Hospital Nilton Lins, em Manaus, capital do Amazonas.

Esta é primeira ala dedicada ao atendimento de pacientes indígenas com covid-19, naquele que é o quarto estado brasileiro com maior número de casos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 344 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

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