O Presidente da República, João Lourenço, participou esta sexta-feira, por vídeoconferência, num debate, com sete homólogos da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), para a troca de experiências sobre a contenção e o combate à covid-19.
Participaram da reunião os Presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Hage Geingob (Namíbia), Mokgweetsi Masisi (Botswana), Emmerson Mnangagwa (Zimbabwe), Filipe Nyusi (Moçambique), bem como os reis Letsie III (Lesotho) e Mseati III (E-swatini).
Em declarações à imprensa, o chefe da diplomacia, Téte António, que acompanhou a conferência, disse que os participantes falaram sobre pesquisa científica e a sincronização de políticas migratórias nas fronteiras dos Estados da região.
Téte António frisou que o futuro na região após a pandemia de covid-19 foi igualmente analisado entre os chefes de Estado na videoconferência, da iniciativa do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na qualidade de presidente em exercício da União Africana.
A SADC é uma organização regional, integrada por Angola, África do Sul, Botsuana, Comores, Essuatíni, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.
O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (594 casos e dois mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (230 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (208 casos e cinco mortos), Moçambique (82) e Angola (43 infetados e dois mortos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.