Pelo menos 101 mil e 224 casos de malária foram diagnosticados durante o primeiro trimestre deste ano, mais 32 mil e 546 comparativamente ao igual período de 2019, tendo como epicentros os municípios da Matala, Quilengues e Lubango.
Ao todo, neste período, a doença, que é a principal causa de mortes na província, matou 461 pessoas, contra 269 do primeiro trimestre do ano passado, informou hoje, no Lubango, a directora do gabinete provincial da saúde, Luciana Guimarães.
Ao falar à imprensa à margem de um seminário em gestão de casos da doença nas comunidades, Luciana Guimarães, afirmou que a Matala registou no período em causa 20 mil e 717 (+6.220), Quilengues 17.496 (+16.741), Chicomba 8.306 (-3.529), Caconda 8.277 (+4.106), Lubango 8.170 (+360), Quipungo 6.518 (+2.360), Cuvango 7.225 (+96) e Chipindo 6.920 (+2.853).
O município da Jamba 4.514 (-74), Cacula 4.166 (+3.991), Caluquembe 3.718 (+2.940), Chibia 711 (+341) e Humpata 331 (+152), sendo o município dos Gambos o único que viu reduzir o número de casos ao registar 769, menos 585 que em igual período de 2019.
A médica indicou que só o hospital central Dr. António Agostinho Neto assistiu 1.350 casos (-300), o hospital Pediátrico Pioneiro Zeca 1.822 (+772), a maternidade Irene Neto 109 (-49) e o sanatório local 105 (-58) casos.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova infecção.