Mais de uma centena de jornalistas foram mortos na última década na África Subsaariana, onde 21 dos 48 países surgem mal classificados na edição deste ano do índice sobre liberdade de imprensa, divulgado hoje pelos Repórteres sem Fronteiras (RSF).
De acordo com a avaliação da organização não-governamental RSF, 21 dos 48 países africanos aparecem, em 2020, “a vermelho (difícil) ou a negro (muito grave)” no mapa que classifica a situação da liberdade de imprensa.
O relatório da RSF adianta também que a prática do jornalismo continua a matar em África, continente em que, nos últimos 10 anos, 102 jornalistas foram mortos, metade dos quais na Somália, país que ocupa o 163.º lugar no índice que avalia 180 países.
Lusa