As finais da Liga dos Campeões africanos e da Taça das Confederações, previstas para maio, foram adiadas, sem data prevista, devido à propagação do novo coronavírus, anunciou hoje a Confederação Africana de Futebol (CAF).
“As finais da Taça das Confederações [segunda prova de clubes mais importante do continente africano] e da Liga dos Campeões de 2019/20 foram suspensas até novo aviso”, afirmou a CAF em comunicado.
A cidade portuária de Douala, nos Camarões, foi a escolhida para organizar a final da Liga dos Campeões, inicialmente em 29 de maio, no Estádio Japoma, com capacidade para 50 mil lugares, e que pela primeira vez decorre num só jogo.
Quanto à final da Taça das Confederações, esta seria disputada no dia 24 de maio, no estádio Prince Moulay-Abdallah, em Rabat, em Marrocos.
“O novo cronograma será comunicado em devido tempo, após consulta com os vários intervenientes”, refere o comunicado da CAF, que também já havia adiado as meias-finais.
A Confederação Africana de Futebol assegura que “está a monitorizar de perto a situação e a trabalhar com as autoridades competentes, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 154 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 497 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 687 pessoas das 19.685 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por regiões, a Europa soma mais de 100 mil mortos (mais de 1,1 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 39.165 mortos (mais de 750 mil casos), a Ásia 6.882 mortos (mais de 160 mil casos), o Médio Oriente 5.465 mortos (mais de 121 mil casos), a América Latina e Caribe 4.384 mortos (mais de 92 mil casos), África 1.052 mortos (mais de 20 mil casos) e a Oceânia com 86 mortos (mais de sete mil casos.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Fonte: Lusa