O uso de máscaras nas unidades sanitárias públicas e privadas passa a ser obrigatório para todos os técnicos de saúde e outros utentes que frequentam os hospitais, com vista a reduzir o risco de contágio e expansão do novo coronavírus (covid-19) no país.
De acordo com a directora nacional de saúde pública, Helga Freitas, todos os profissionais de saúde devem utilizar máscaras cirúrgicas (mais comuns), enquanto os técnicos vocacionados a atender eventuais casos suspeitos e positivos de covid-19 vão usar a máscara n95 (mais avançada).
Ambas as máscaras ajudam na prevenção de várias doenças respiratórias, quando usadas de forma correcta, principalmente para os profissionais de saúde e doentes com sintomas da covid-19 (tosse, infecção respitória e febre alta).
Além dos técnicos de saúde, Helga Freitas encorajou também os cidadãos a usar máscaras convencionais ou de tecido feito a máquina ou a mão, fundamentalmente, quando estiver em locais expostos.
“O Ministério da Saúde (MINSA) lançou, quarta-feira última, uma ficha técnica para orientar os cidadãos a forma correcta do fabrico de máscara de tecido ou algodão, bem como o seu uso”, afirmou a directora, durante a habitual conferência de imprensa de actualização de dados sobre a evolução da pandemia covid-19.
Segundo o MINSA, baseando-se na experiência de outros países, o usso generalizado da máscara reduz em 25 por cento o risco de contágio da covid-19.
Porém, a directora nacional de saúde pública, lembrou que a utilização de máscaras por si só “não protege da transmissão da covid-19”, pois é necessário que se cumpra rigorosamente com outras medidas de prevenção, como o distanciamento social, a lavagem frequente das mãos com água e sabão e a desinfecção das superfícies com líxivia.
Sublinhou que todas essas medidas são válidas e devem ser cumpridas rigorosamente no dia-a-dia de cada cidadão, para reduzir o risco de transmissão do vírus e salvar vidas humanas.
Até ao momento, Angola, que está há sete dias sem registo de casos positivos, já processou mil e 203 amostras, das quais 19 confirmadas positivas. Dos 19 cidadãos infectados com a covid-19, cinco estão recuperados, dois morreram e 12 são doentes activos.
Para se prevenir e combater o Covid-19, Angola observa, desde à 00h00 de sábado (11 de Abril), um novo período de Estado de Emergência, que deve vigorar até às 23h59 do dia 25 de Abril.