Os dois jornalistas detidos, na segunda-feira, por alegada corrupção passiva na província de Sofala (Moçambique) foram hoje restituídos à liberdade, disse à Lusa fonte do Instituto da Comunicação Social da África Austral (Misa-Moçambique).
“O tribunal analisou o caso e constatou que não houve nenhum crime. Os dois foram restituídos à liberdade sem pagamento de caução”, disse à Lusa Ernesto Nhanale, diretor executivo do Misa, uma organização ligada à liberdade de imprensa e que patrocinou a assistência jurídica aos dois jornalistas.
Arsénio Sebastião, correspondente da Deutsche Welle (DW), e Jorge Malangaze, um jornalista ‘freelancer’, foram acusados pelo Gabinete de Combate à Corrupção de terem recebido subornos para não publicarem uma matéria relacionada com a violação das regras do estado de emergência num estabelecimento hoteleiro em Sofala, centro de Moçambique.